Depois
de tantas ruins encruzilhadas
Depois
de um louco sonho primaveril
Depois
das duras lutas incendiadas
Onde
estás tu, atque, quo vadis Abril?
Depois
das vãs promessas apostadas
Depois
de juramento tão viril
Depois
de tantas leis abalroadas
Onde
estás tu, atque, quo vadis Abril?
Tantos
sonhos testados e favores,
Tantas
fianças e paixões sentidas
P´
ra tudo se perder em desamores…
Já
quase quatro décadas vencidas,
Ao
sabor de marés multicolores
Com
brisas de feição desvanecidas…
Ó
Abril, quem te viu e quem te vê,
Ó
Lusa Pátria, quem fartou de horrores
A
tua Alma, que nem sabe PORQUÊ?
Frassino
Machado
In
JANELAS DA ALMA
Sem comentários:
Enviar um comentário