O Poeta não tem tempo
O tempo aumenta
A solidão,
O Poeta não tem horas
As horas dividem
O coração.
Onde estás tu,
Meu amigo ?
Brotaste no meu seio
Quando eu nasci !
O Poeta não tem vida
A vida vai
Com ele à morte,
E o encontro na distância
É o seu amor
Mais forte.
Onde estás tu,
Meu amigo ?
Brotaste no meu seio
Quando eu nasci !
O Poeta não ‘stá só
A obra é todo
O seu alento,
Entre ele e tu, amigo,
Vai o elo
Do seu tempo.
Onde estás tu,
Meu amigo ?
Brotaste no meu seio
Quando eu nasci !
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