Esta
balada que canto
Todo o
dia a cada hora
Já se
foi de mim embora
Acompanhada
de espanto
E
enfeitada de encanto.
Foi
meu amor visitar
Numa
noite de luar
Ficou
comigo a saudade
E com
ela esta verdade
Que
faz Frassino cantar.
Um dia
hei-de partir
No
abrir da madrugada
Levando
ao longo da estrada
Um
cajado e um sorrir
P´ ra
com todos repartir.
Se meu
amor acordar
Ouvirá
este cantar
A
bater à sua porta
Se não
abrir não importa
Irei
de novo voltar.
Meu
cantar de trovador
Meu
gesto, minha canção,
Saiu
do meu coração
Para
buscar meu amor
E
desfazer esta dor.
Cada
dia ao renascer
Outra
balada a crescer
Será
mais uma esperança
Em
todo o verso que dança
Nesta
forma de viver…
Amor
que me tens refém
Neste
horizonte perdido
Faz-me
encontrar o sentido
Que me
leve a minha mãe
Pois
não tenho mais ninguém.
E se
ouvires a voz do vento
Busca
nele algum alento
Acompanhando
este fado
Que me
traz acorrentado
E para
mim é tormento.
Frassino Machado,
In JANELAS DA ALMA
Sem comentários:
Enviar um comentário