Sempre
tive horizontes na linha da vida
Que
o meu destino resolveu arquitectar
E
também sendas infinitas a passar
Pela
minha sedenta alma tão sofrida.
Escrevo
no meu livro uma história sentida
Com
traços espantosos para recontar,
És
tu a personagem a privilegiar
Numa
aventura ousada agora renascida.
Chegaste
a mim qual borboleta atraente
Com
longas asas brancas muito perfumadas
E
eu m´ espantei com o teu voo incandescente.
Enfrento
agora esta ilusão agrilhoada,
Em
mais este capítulo aberto à minha frente
De
uma odisseia que vislumbro emaranhada.
Ai,
por onde vagueias meu Orfeu perdido?
Faz
marcação a esta Eurídice tresmalhada
E
possa eu mais uma vez ser redimido!
Frassino
Machado
In
FRAGMENTOS DE VIDA
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